quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Resumo Rio Fashion 2011


Alessa
Ela abusou das padronagens de confetes e jujubas, e ilustração de cupcake. Tudo bem doce para enfeitar as formas que a estilista gosta e sabe fazer melhor: vestidos longos e fluidos, tipo camisetão, e caftãs. Alessa também apostou no clima lúdico de sua coleção, mas ela soube muito bem não deixar o resultado infantil. Adorei os looks com paetês, que vieram em cores mais sombrias: marrom, preto e bordô.



















Filhas de Gaia
Deixando o mundo da feminilidade de lado parar entrar no rico universo masculino, A marca apostou nesta mistura de onde tiraram o melhor da Alfaiataria sem cair no obvio, tudo com muita modernidade e ousadia. É também colocaram na passarela gravatas usadas como colares, bengalas e meias sociais, que as moderninhas vão adorar. O resultado e uma mistura na medida do universo feminino é masculino























MELK Z-DA
Com uma proposta bem criativa e com inspiração no arquipélago de Fernando de Noronha veio com volume e muitas texturas, que
 lembram corais em branco, amarelo, laranja e azul que compõem a leve e agradável cartela de cores.
Há uma brincadeira simétrica, decotes, mini comprimentos e transparência, tudo isso combinado harmoniosamente com volume e texturas.



















Patachou

Paetês (oversized), rendas, devorês, transparências, nervuras. O inverno 2011 da Patachou contou com a ajuda das texturas para enfeitar as peças sóbrias e de cortes ora retos, ora mais sinuosos (graças ao efeito drapeado, presente em vários looks). Em outras palavras Abalou Bangu.

 

















Acquastudio
As cores para estação parecem bem mais maduras e atuais. Pense em nude + dourado, cinza + cru + bege, cinza + prata e cinza + dourado Com bastante assimetria nas barras, o desfile tem uma harmonia impressionante que o transforma numa legítima coleção com textura e volume diferenciados. A estilista Esther Bauman arriscou no calçado das modelos com sapatos masculinos (criados em parceria com Fernando Pires). 



















MARIA BONITA EXTRA
Com inspiração em bailarinas, a coleção está leve, delicada, soltinha e transparente, além de todas essas características acima, os looks também trazem a simplicidade do balé.
Não é Maria Bonita Extra com cara de balé e sim balé com cara de Maria Bonita Extra. A coleção não deixa duvidas de sua autoria. Com suas coleções altamente femininas. E nessa mesma imagem convivem os recortes delicadamente esportivos.



















COVEN
Nessa coleção os tecidos e as sobreposições trouxeram o lado pesadão do inverno!
Dá uma sensação de que não se trata de um inverno brasileiro, os xadrezes lembram aquelas mantas do vovô, e alguns desenhos dos Nativos colombianos. As misturas de estampas são bem ousadas e os toques de cor levantaram o astral da coleção.



















GIULIA BORGES
Começando com cores fortes e tons extremamente savana, e
Com jeito seiscentista á coleção passou a idéia de uma mulher forte com um lado sensivelmente selvagem!
Os tecidos rígidos e as modelagens retangulares denunciam um toque de anos 50/60 é com muitas misturadas na coleção.
 A estilista resolveu investir com força na pelúcia em sua coleção comercial (em peças inteiras, como o bolero preto, ao invés de detalhes) o efeito de pele animal tem aparecido com toda força nas passarelas desta temporada carioca.





















British Colony
A British Colony O estilista pegou algumas pitadas do estilo limpo e por vezes sério do novo minimalismo e acrescentou a pegada easy da autêntica moda carioca. O amarelo dominou a cena da coleção até mesmo no solado dos sapatos. a passarela ficou muito animada e mais orgânica. Estampas étnicas, formas mais arredondadas e mix de padronagens.




















WALTER RODRIGUES
Parecendo, no início, uma moda gótica, o desfile de Walter Rodrigues denunciou sua inspiração pelos chapéus nas modelos: o livro Viagem ao Afeganistão!
Com uma proposta urbana, a coleção black trouxe bastante detalhes como bolsos e zíperes em cortes retos ora estruturados, ora fluídos, numa linguagem esportiva e sem duvidas belíssima.



















TÊCA      
Os tecidos, as estampas, os cintos e os transpasses foram algumas das MUITAS referências orientais na coleção, o que
acabou deixando alguns looks meio confusos.
Com tons outonais em pastel, a coleção viajou pelo mundo das gueixas já que
o Japão foi ponto de partida para a coleção.
Apesar de algumas criticas construtivas á marca tem potencial para agradar a todos em um futuro próximo.



















Totem
A Totem pela primeira vez desfila sua coleção de inverno na semana de moda carioca. Os anos 70 invadem uma coleção trazendo para os looks femininos e masculinos, o estilo de vida desencanado do Paz e Amor típico da década e a cara do estilo de vida carioca. Com equilíbrio se a saia é longa, o top aparece encurtado. As pernas ficam à mostra em shorts (tipo hotpant) ou macaquinhos curtinhos de crochê, mas são escondidas com os vestidos longos e amplos, que ganham as obrigatórias estampas da marca.  O final do desfile foi marcado por jeans e imitações texturizadas.


 
















PRINTING
A marca apostou em cores vivas, muitas em neon para compor o inverno quebrado o domínio do preto e marrom, que quando misturados com as cores vivas trazem um belo contraste a coleção.
O desfile girou em torno de um esporte chique, interrompido por alguns looks mais agressivos. O desfile trouxe uma cartela de cores ousada e criativa, para animar os dias de inverno.




















TNG
Misteriosamente urbana, a marca surpreendeu nas modelagens e propostas sedutoras.
O foco foi o jeans, constante nas apresentações da marca, e também um dos símbolos da década que inspirou a coleção. Muitas meias ¾ e sapatos com estilo masculino!
O denim predominou a coleção com modelagens variadas e quase sempre com a barra dobrada.
As meias sociais e sapatos tipo oxford, deve garantir o lugar da TNG em listas de tendências, já que várias marcas têm apostado nos calçados masculinos neste inverno 2011.




















CANTÃO
A marca trouxe uma festa de cores para a passarela, o ar de cidade veio através do cinza chumbo presentes em toda a coleção, monocromáticos ou com mistura de cores intensas - porém em tonalidades suaves - com muitas estampas a coleção propôs pinceladas abstratas e geométricas para formarem looks bem soltos, num estilo despojado esportivo.
Nos pés, galochas folgadas tal qual corturnos desamarrados que seriam úteis até mesmo nesse verão de chuvas intermináveis.





















COCA-COLA CLOTHING
A marca trouxe o asfalto para a passarela, com cactos falsos e geométricos incrementando o cenário, trazendo a inspiração da coleção: a Coca-Cola Clothing marca que pertence ao grupo AMC Têxtil, que também e dono da Colcci e da Foum, fez uma viagem deserto da Califórnia. Na passarela da Coca-Cola apareceram jeans manchados, em formas de jaqueta e coletes, bem melhores que os texturizados com desenhos de arabescos.



















REDLEY
A coleção ultra urbana, foi diretamente para a moda de rua! O streetwear foi explorado de maneira genial e os looks são cheios de harmonia entre si, tanto o masculino como o feminino com suas formas irregulares e geniais.
A marca fez um jogo entre o sinuoso e o reto, o esportivo e o urbano, o masculino e o feminino. Essa receita equilibrada pôde ser vista no desenrolar do desfile.



















ESPAÇO FASHION
O inverno da marca é bem leve nos tecidos e nas modelagens. A paleta de cores também e suave mais sem cair na monotonia.
Pouquíssimas estampas estão na proposta da marca, que optou pelo animal, floral e (muito) tiedye quando apareceram. Transparências e modelagens assimétricas marcaram a coleção.
Os vestidos foram os queridinhos da critica. 




















NEW ORDER
Com a inspiração em um militarismo forte e também feminino,
que foi tendência na primeira metade de 2010, impulsionada pelo desfile de verão 2010 da Balmain.  
Para quem quiser retomar a recente onda militar, mas também para quem for procurar uma boa bolsa de couro marrom para usar no inverno. Para os pés, há botinhas flat com cano largo, wedges com plataforma média e coturnos mais femininos do que os pretos pesados, que também foram febre em 2010. Do outro lado, sapatilhas de balé de cetim cor de rosa e híbridos – sapatilhas + tênis ou sapatilhas + sandálias. Destaque para as meias masculinas, que já apareceram em outras passarelas deste Fashion Rio.




















Nica Kessler
As peças eram bem marcadas nos ombros, cintura e em recortes, o que trouxe um ar bem formal às roupas.
Buscou na britânica Mary Poppins a inspiração para seu desfile de inverno 2011. Porém, da famosa babá de Walt Disney vieram somente às estampas de guarda-chuva e cavalinho de carrossel, dois elementos utilizados pela personagem como meio de transporte no filme de 1964.o clima do desfile foi dos anos 1970.
As estampas confundem um pouco os olhos, ainda mais quando usadas no look completo. Foram poucas as cores,
a cartela de cores contou com tons característicos da década como camelo, mostarda, marinho e cinza, além de muito preto, deixando o desfile um tanto pesado.  





















OESTUDIO
A marca trouxe o macacão como a peça principal do desfile.
Para a temporada de inverno 2011, a marca trabalhou com o temaCom Ciência Negra e teve um casting formado exclusivamente por modelos negros.
 Outro forte foi às estampas com efeito de tingimento, O preto predominou na cartela de cores e toques de vermelho alaranjado, cinza e nude também apareceram.
Em peças folgadas e quase desleixadas o foco streetwear marcou a coleção.



















ANDREA MARQUES
Andrea Marques explorou uma mulher madura e elegante que sabe ousar na medida.
 A inspiração dela foram insetos, mais precisamente os besouros, Apostando nas tendências das últimas semanas de moda internacionais.  Os tricôs, paetês e transparências também apareceram na variada cartela de cores que contou com preto, branco, nude e tonalidades de verde, laranja e azul bem abertas.
Em uma coleção que se preocupou com muitos detalhes, praticamente todos os looks traziam um cinto fino pra marcar a silhueta.




















LUCAS NASCIMENTO
Na cartela de cores, simples e de pouquíssimas cores, que combinadas formaram uma coleção harmoniosa.
Lucas trouxe seu primoroso trabalho com malharia e apurado senso estético. Mas, se a fama é recente, o talento é antigo.  Com formas estruturadas e leves, surpreendendo com os efeitos de transparência e os recortes nas peças.

 

















AUSLÄNDER
A grife buscou referência no aventureiro Christopher McCandless, que deu origem ao livro e ao filme Na Natureza Selvagem (2007), com a pegada selvagem – e um pouco de um “street-chique”. Um pouco demais para o rio! A atmosfera trás maxitricôs e cachecóis, capas e trench-coats.
A coleção trouxe uma mistura bem bacana é comercial.



























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